terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ATIVIDADE: 3.1 - Diretrizes da Escola Diretrizes da Escola frente ao uso das Mídias Sociais

ESCOLA POLO: JOSÉ GURGEL RABELLO – FEIJÓ
PROF. FORMADOR: FRANCISCO VALDEMIR T. DA SILVA
CURSISTAS: SANDRA SANTOS, JOSÉ ADECARLOS, Aucirley E FERNANDO
UNIDADE: 3 - ATIVIDADE: 3.1

O desafio de apresentar uma proposta que viabilize a utilização do uso das mídias sociais e do telefone celular na escola nos fez refletir como atingir um consenso entre as partes que viabilizasse essas possibilidades.
O primeiro passo foi procurar saber o que pensa o aluno, visto que a maior polêmica consiste na proibição do celular em sala de aula.
Para que pudéssemos apresentar  uma proposta coerente e de acordo com as partes, elaboramos um questionário com perguntas que nos revelasse a opinião dos alunos sobre o uso das mídias sociais e do telefone celular na escola, propusemos que eles não só expressassem suas preferências como também apresentassem sugestões  de como poderiam ser utilizados, enfim  os motivamos a questionar,  manifestarem seus anseios e apresentarem soluções para o problema. Os questionários foram aplicados por amostragem  de forma aleatória, sempre procurando manter o quantitativo de três por sala de aula, as responsáveis pela aplicação foram as professoras componentes do grupo.
Encerrada a aplicação, o grupo se reuniu e analisou as respostas dos alunos, a partir de então passamos a redigir a proposta que se encontra a seguir.  
O primeiro passo é que cada professor tenha como objetivo planejar suas ações de acordo com as necessidades e realidades dos alunos e para tanto deve conhecê-los, procurar saber o que eles sabem e o que querem. Essa é uma das queixas dos alunos pesquisados, mostram-se contrariados pela forma como a escola proíbe atitudes relacionadas ao uso de tecnologias que são hábitos normais no seu cotidiano. O que sugere uma nova postura da escola a fim de tornar possível, interessante e significativo o trabalho em nossas salas de aula, incorporando constitutivamente as diversas tecnologias ao currículo. Aliar aos saberes tecnológicos de nossos alunos experiências sobre modos de ler, escrever e participar de situações de comunicação, por vezes bem distintas das vivências no espaço físico da sala de aula. O ”saber fazer” de nossos alunos pode, inclusive, ajudar a romper de vez a tradicional relação de saber/poder entre professor e alunos, com vistas à construção de um legítimo espaço colaborativo, onde todos podem assumir papéis de destaque.
O mundo virtual pode e deve integrar nosso fazer na escola, se os alunos utilizam celulares nas aulas, com fones para, talvez, ouvir músicas, vamos incorporar o uso do celular como ferramenta de pesquisa, investigação e aprendizado! Se eles dominam a tecnologia, que tal uma parceria para um projeto sobre jornal (que reúne uma variedade de gêneros), por exemplo, iniciando pela discussão sobre as relações entre diferentes versões impressas e digitais, de forma a favorecer a produção de um jornal digital dos alunos? Se gostam e entendem tanto de tecnologia, por que não pensar em um blog, no qual todos os alunos teriam condição de publicar diferentes textos, em função de variados assuntos e áreas disciplinares, com espaço para troca de opiniões e frequente construção de conhecimentos?
Outra questão geradora de controvérsias é o fenômeno do facebook, não há como a escola ignorá-lo nem tão pouco proibir, pois a maioria dos estudantes usa como forma de comunicação com os amigos, sem contar que a maior parte do tempo que eles passam na internet é fazendo uso dessa ferramenta, o que a escola precisa fazer urgentemente é orientá-los para a utilizá-lo de forma produtiva e para que isso seja possível é essencial que o professor tenha domínio das dinâmicas comunicacionais da cibercultura, principalmente no que se refere a interação e a colaboração entre os internautas.
Para que as mídias sociais seja um instrumento de educação e cidadania é preciso definir e discutir entre as partes, aluno/professor, as formas adequadas para utilizá-las. Cabe ao professor fundamentar os conceitos necessários para que o aluno possa aprender a lidar com a  imensurável quantidade de informações. Os professores têm que começar a criar mecanismos de construção conjunta, de maneira que eles possam criar e interpretar os conteúdos de forma coletiva. As redes sociais online tornam o processo educativo mais ágil e flexível, mas, acima de tudo, é o educador que deve estudar e escolher qual plataforma pode ser mais útil e melhor para ser utilizada de acordo com o conteúdo proposto.
Diante do exposto fica claro que inserir as mídias no espaço escolar é extremamente desafiador, gerando conflitos e construções dialéticas extremamente complexas, mudando opiniões, construindo novos saberes, portanto cabe a escola oferecer condições físicas e materiais de acesso aos ambientes virtuais e aos educadores assumir um papel ativo, demonstrando conhecimento e por isso autoridade, e não autoritarismo, para auxiliar o educando neste processo de maneira que ele possa analisar de forma crítica e criteriosa, as informações que são lançadas sobre ele.


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